Antes dos celulares modernos, os jogos mobile eram simples, mas altamente viciantes. Quem viveu nos anos 2000 sabe que o primeiro grande fenômeno foi Snake, no clássico Nokia tijolão. O jogo era tão engraçado que virou competição entre amigos: quem conseguia a maior cobra? Quem batia menos nas paredes?
Depois, vieram os celulares coloridos, com jogos como Space Impact, Asphalt, Bomberman e Tetris. Com o tempo, modelos como Sony Ericsson Walkman, Motorola V3 e LG Chocolate dominaram a moda — e todos tinham algum joguinho escondido no menu.
Mas a grande virada veio com o iPhone e com o Android. De repente, jogos como Subway Surfers, Clash of Clans e Angry Birds explodiram. E então surgiu o fenômeno que mudou o mobile para sempre: Free Fire.
Free Fire se tornou um fenômeno cultural, especialmente no Brasil. Ele permitiu que qualquer pessoa, com qualquer celular, pudesse jogar online com os amigos. Criou uma comunidade gigante, campeonatos e até jogadores profissionais.
Hoje, o mobile gaming é tão forte quanto consoles e PCs. Mas nunca esqueceremos do barulho do Nokia tocando, da vibração dos primeiros celulares e do Snake rodando igual relâmpago nas escolas brasileiras.
